Como crescer no Instagram em 2021

COMO CRESCER NO INSTAGRAM

Resumo do artigo:

Como crescer no Instagram em 2021, é isso que vou falar para você neste artigo, com foco em Feed e Stories

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Se você utiliza Instagram para divulgar seu consultório ou clínica, você com certeza tem a dúvida sobre como crescer no Instagram, por isso, decidi iniciar uma série de publicações explicando detalhadamente o algoritmo do Instagram em 2021 e como você pode usa-lo a seu favor.

Leia o artigo na íntegra ou consuma em vídeo:

Em 8 de junho de 2021, Adam Mosseri, Head do Instagram, publicou um artigo explicando alguns dos conceitos chave do Instagram, para evitar que as pessoas continuem confundindo as coisas e combater algumas das fake news que rolam todos os dias na rede.

O primeiro ponto que ele explica é que não existe um único algoritmo dentro do Instagram. 

A rede é composta por vários algoritmos que rodam simultaneamente, eles decidem a classificação do conteúdo e dos anúncios., para garantir a melhor experiência para cada usuário.

Uma rede com 1.5 bilhão de usuários não pode funcionar de forma cronológica, no passado era assim e as pessoas perdiam 70% do conteúdo existente, a cada 24h. Por isso a existência dos algoritmos é tão fundamental.

Feed & stories, reels e explorar, cada um possui seu próprio algoritmo e ele é responsável por customizar para cada usuário o que a pessoa vai ver, na ordem que faça mais sentido.

Eu expliquei um pouco sobre isso, neste outro artigo aqui.

Mas, o que quero falar aqui é sobre as entrelinhas, o que o Adam disse de forma indireta e como isso afeta seu resultado e crescimento.

Um dos pontos principais do artigo é:

COMO O INSTAGRAM RANQUEIA FEED E STORIES

Vamos entender melhor isso.

O Instagram diz que ao passar dos anos, entendeu que FEED e STORIES é onde os usuários preferem ver conteúdo das pessoas que eles seguem e conhecem.

Ou seja, eles dizem que aparecerá em primeiro lugar, as publicações mais recentes das pessoas que você segue e isso é simples de entender.

A partir daí, o Instagram olha para a informação de cada publicação feita, informações sobre as pessoas que fizeram essas publicações e suas preferências. Eles chamam isso de sinais.

Já falei sobre sinais há algum tempo aqui e no meu Instagram @thmartins. Neste IGTV AQUI

O Instagram diz que há uma infinidade de sinais que eles avaliam. 

Os sinais vão desde a hora que a publicação foi feita, se você está usando ou não seu celular ou está na internet e a frequência que você gosta de vídeos. Ou seja, a rede sabe como você usa a rede.

O que você faz, o que você consome, o que você curte, isso vai construir o seu perfil dentro do algoritmo e consequentemente, quando você usar algum tipo de automação para querer crescer seu perfil, o comportamento do bot vai destoar do seu comportamento humano e a rede vai identificar isso com precisão.

Ou por exemplo, se você não costuma curtir e comentar muitas publicações e em um determinado dia você acordou com tempo, em um período de férias, pegou seu Instagram e começou curtir, comentar e seguir várias contas.

Após um período fazendo isso, provavelmente receberá uma notificação que está proibido de curtir, comentar ou seguir novas contas por algumas horas.

Por que isso acontece? Porque o algoritmo entende que seu comportamento está destoando do que você costuma fazer e isso pode indicar um tipo de automação.

Sim meus amigos, o nível de detalhamento é bem preciso. Imagine ter isso para cada uma das mais de 1.5 bilhão de contas? É possível entender o comportamento humano em suas várias faces e situações.

Voltando em uma parte específica que o artigo diz sobre: rastrear com que frequência você gosta de vídeos.

Isso vai compor seu feed, se vai receber mais videos ou mais posts de imagens estáticas.

Agora, leve isso para sua audiência, seus pacientes e pacientes em potencial, ou seja, seus seguidores.

Se o comportamento dessas pessoas é de curtir ou comentar mais em vídeos e você trabalha somente com imagens ou carrosséis, entende que não vai obter um resultado muito satisfatório?

Vale entender também que isso pode variar de especialidade para especialidade.

Por exemplo, as pessoas que buscam e interagem com conteúdo de cirurgia plástica, podem assistir mais vídeos do que as pessoas que buscam por conteúdo de ortodontia.

O que quero dizer aqui é que muitas vezes eu já falei em aulas e palestras que vídeo é essencial e que tem que fazer vídeos mas, a grande verdade é que isso não pode ser falado como verdade absoluta.

Existe sim um padrão de comportamento de assistir vídeos todos os dias nos brasileiros e isso está aumentando ano após ano mas, a verdade é que esse comportamento vai ser avaliado usuário por usuário, dentro do Instagram feed pelo menos.

Ou seja, cabe a você fazer uma análise de concorrência, o famoso benchmarking e entender dentro do seu nicho ou da sua subespecialidade, o que é que é mais produzido e aquilo que tem mais interações. 

Desta forma você conseguirá identificar o padrão do público-alvo e do algoritmo.

O artigo ainda diz que quando você gosta de uma determinada publicação, ele tende a avaliar as curtidas e engajamento das pessoas que também gostaram desta determinada publicação, para exibir mais conteúdo semelhante a esse, dentro do explorar.

Mas obviamente hoje vamos falar sobre o FEED e STORIES.

Vale lembrar também que se você quer entender todos os detalhes do Instagram, este é o link do meu curso Instagram Fast Track, você pode entrar e garantir sua vaga ou lista de espera.

Mas vamos lá, continuar o conteúdo.

Informações sobre a publicação: 

Um dos sinais que o algoritmo de feed e stories avalia são as informações sobre cada publicação.

Ele avalia a popularidade de um conteúdo, ou seja, quantas pessoas estão curtindo o conteúdo e informações que eles chamam de mundanas.

Contexto da imagem, onde foi feita a publicação, contexto da legenda, hashtags, quando foi publicado, duração (se for um vídeo).

Ou seja, existe um entendimento do contexto como um todo. Em especial na parte de identificação do contexto da imagem

A inteligência artificial de reconhecimento facial e reconhecimento de imagem do Instagram e Facebook é muito completa e profunda. Dificilmente erra o contexto.

Algo muito comum que acontece em muitos perfis de doutores e doutoras, é utilizar fotos de banco de imagens. Por que isso é ruim?

Simples, o algoritmo vai entender que aquele conteúdo não é autoral, não é único, é algo que já foi publicado, mesmo que você edite e coloque textos ou outros elementos.

Há uma série de fatores que o texto deixa claro que a rede valoriza conteúdo autoral e exclusivo, por isso, devemos tomar cuidado com o que a gente usa ali.

Informações sobre a pessoa que fez a publicação:

O artigo diz que esse é o sinal que ajuda o Instagram entender o quanto a pessoa que fez a publicação é interessante para você ou em outras palavras, o quanto você é interessante para seus seguidores e pacientes.

Aqui, estamos falando claramente sobre nichos e especialidades.

Se o seu perfil deixa claro com quem você fala, sobre o que você fala, isso vai facilitar para o Instagram entender para quem você pode ser considerado interessante.

Ou seja, sabe aquelas publicações aleatórias sobre dias e datas especiais? Aquilo pode prejudicar muito o entendimento do seu conteúdo, sob a ótica do algoritmo.

Outro ponto que é analisado dentro desta categoria de sinais é a interação das outras pessoas com sua conta.

Mais especificamente, quantas vezes as pessoas interagiram com seu perfil nas últimas semanas.

Portanto, se o seu conteúdo está muito engessado, se as pessoas não estão interagindo, isso vai fazer com que o algoritmo pare ou diminua o nível de indicação do seu conteúdo para novas pessoas que ainda não te seguem.

E consequentemente, vai diminuir o seu alcance para as pessoas que já te seguem.

Como sempre digo, engajamento é a métrica mais importante das redes sociais, você precisa buscar formas de fazer com que as pessoas interajam genuinamente com seu conteúdo.

Não adianta só emoji, tem que ser interação mesmo, comentários, clicar na foto de perfil e ir até seu perfil, enfim, tudo aquilo que tire a pessoa do automático no feed ou stories e faça com que ela gaste mais tempo no seu conteúdo.

Sua atividade:

Outros sinais que o algoritmo avalia é a sua própria atividade.

O que você curtiu, comentou, compartilhou, salvou, que perfis visitou

Quando o algoritmo avalia sua atividade, ele também avalia a atividade dos seus seguidores, ou seja, dois sinais que são avaliados.

Informações de quem publicou e sua atividade.

O que quero dizer aqui, há uma análise 1 a 1 de quem te segue e quem você segue, justamente para saber o histórico de interação entre as contas. Afinal, estamos falando de uma rede social.

Curtida tem peso sim mas, o que você precisa ter em mente é que é necessário buscar formas de tirar as pessoas do automático e garantir que elas interajam mais com seu conteúdo.

Há outro sinal que o Instagram avalia:

Seu histórico de interação com outras pessoas:

Nesta parte, o artigo diz que isso traz a noção do que você pode estar interessado em ver publicações de uma pessoa em particular.

Como eles avaliam isso? Um exemplo simples, a frequência que você comenta nas publicações de outras pessoas.

Isso vale tanto para o comentário no feed, quanto para comentários e direct nos stories.

Lembra que comentei sobre a afirmação de que Instagram, FEED e STORIES são um local onde pessoas querem ver conteúdo de quem eles conhecem e se interessam?

Está dito nas entrelinhas que a interação mútua entre perfis pode ser algo interessante para os dois lados.

O artigo ainda diz sobre avaliar a probabilidade e a frequência com que você passa mais tempo em um conteúdo, comenta, curte, salva ou visita o perfil de uma pessoa.

Está claro que se você quer crescer seu perfil, você precisa gerar conteúdo que tire a pessoa do automático e que ela execute essas ações.

Isso vai aumentar sua visibilidade, ou seja, seu alcance e consequentemente, a rede vai exibir mais seu conteúdo dentro do explorar, para pessoas com gostos e interesses semelhantes aos dos seus seguidores mais engajados.

Basta fazer um exercício e avaliar com que frequência você executa essas ações e quando executa, qual foi o perfil e conteúdo que motivou você a fazer tais ações.

Perceba que você é usuário, antes de ser quem produz conteúdo.

Como sempre digo, a regra número 1 do marketing da saúde, foco no paciente, é sempre de fora para dentro.

Há ainda uma parte importante deste artigo que trata sobre diminuir o alcance de determinadas publicações ou como eles dizem, dificultar para que seu conteúdo seja encontrado.

De acordo com o artigo, até recentemente, postar no feed algo que originalmente foi publicado nos stories diminuía o alcance da publicação.

Eu carrego comigo uma equação muito simples.

Se você publicar algo nos stories e que rapidamente gerou 10-20 compartilhamentos, pode publicar no feed que vai bombar.

Sempre que faço isso ou vejo meus alunos fazendo isso, funciona e o resultado é surpreendente.

Mas, o Instagram diz que eles não diminuem o alcance mais daquilo que foi do story para o feed. Algo que eu tenho minhas dúvidas ainda.

Existe uma outra questão que é sobre publicar algum tipo de fake news, que não passem pelos fact checkers, ou que vá contra as diretrizes da comunidade do Instagram.

No artigo, há uma parte que diz que se você fizer isso várias vezes, eles podem fazer com que seu conteúdo seja mais difícil de ser encontrado.

O famoso shadowban.

Fato é que neste artigo, Adam Mosseri diz que não há um shadowban mas, nas entrelinhas podemos perceber que há de fato algo parecido com o que chamamos de shadowban.

Enfim, em breve falaremos sobre as entrelinhas dos outros algoritmos de Reels e Explorar.

Espero que tenha gostado deste artigo, se houver alguma dúvida, envie aqui nos comentários, vai ser um prazer enorme poder ajudar você.

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